Toda mulher moderna é uma bruxa?

 


Muito interessante uma entrevista que assisti do psiquiatra Bernardo Lynch de Gregório. Concluí que, de fato, toda mulher moderna é bruxa. Antes de ser apedrejado pelas mulheres, gostaria que ouvissem como cheguei a essa conclusão e, caso ainda estejam com raiva, apedrejem ao dr. Gregório. Por favo, bruxas, não matem o mansageiro...

O relato a seguir tem muito do ensinado pelo dr. Gregório somado a algumas inferências minhas. Isso posto, vamos logo aos "fatos".

Houve um tempo em que o homem (aqui incluídas as mulheres que "ainda" não eram bruxas) resolveu viver em aldeias ou tribos para, em grupo, se tornar mais forte, eficiente e resistente. Essas condições eram necessárias contra todos seus infortúnios, tais como constantes ataques de feras, impiedosas intempéries, incontáveis adversidades,  inexorável fome, sensação de desamparo e até concorrência de eventuais hominídeos que possivelmente disputavam os já escassos recursos da vida paleolítica.

Note que a natureza, nesse tempo, era repleta de mistérios e tudo lhe era temível. Principalmente para criaturas tão frágeis quando comparada à fauna da época e de conhecimentos tão rasos e pobres quanto o conteúdo de seus pratos. O homem não sabia nem mesmo o que era o fogo, o sol, a chuva, a noite, o vento, os raios, os trovões, as estações, que dirá conhecer sua própria fisiologia. Por óbvio, não sabia como se processava uma gravidez, de forma que não fazia ideia de como aquelas criaturinhas carecas e desdentadas saíam das entranhas das mulheres. Não por acaso, que as mulheres eram consideradas fundamentais para que a tribo não se extinguisse. Além delas serem munidas de dispositivos apropriados para dar vida, também dispunham de tudo para alimentá-las por cerca de três meses sem qualquer aliemento de fonte externa (amamentação). As mulheres eram consideradas divinas, diferente  do ordinário homem, eram abençoadas com o dom de dar e acalentar a vida. Título totalmentes justo já que  sozinhas e sem participação do homem, em determinados períodos, geravam, provavelmente todas na mesma época, bebês prontos para recompor membros da tribo, importantes para ajudar nos trabalhos, coleta, caça, proteção, enfim, manter a comunidade viva.

Em suma, as mulheres geravam, independente do homem, filhos. Era o que aparentava já que o sexo provavelmente não possuía qualquer tabu, era uma diversão, uma brincadeira sem qualquer consequência ou propósito (que na verdade se manifestaria apenas nove meses mais tarde, muito tempo depois das relações praticadas para serem correlacionadas entre si). Fazer sexo apenas dava prazer e, com não tinham maiores repercussões para a vida da tribo, provavelmente era equiparável, nos dias de hoje, a assistir a uma comédia e dar gargalhadas, Podia ser com alguém que você gosta, mas podia até ser com alguém que você apenas tolerava. Podia ser sozinho, em dupla ou até em grupos. Podia ser poucas vezes, mas também podia ser todo dia ou toda hora. Enfim... o ato sexual era apenas diversão e devia estar no mesmo rol de contar histórias em volta da fogueira, criar animais de estimação, dançar, cantar, rir, abraçar, comer algo especial ou fazer cócegas.

As mulheres da aldeia possuíam todas o período fértil sincronizado, como o é até hoje com as mulheres que convivem muito tempo juntas. Note que as mulheres tinha períodos de fertilidade muito semelhantes aos animais, o que chamamos hoje de cio. Isso era muito conveniente, pois os nascimentos eram também sincronizados e sempre em épocas propícias para a criação dos bebês e busca de alimentos no período após a amamentação. A tribo tinha tarefas comunitárias e poucas individuais, a criação era feita em grupo.

O mais interessante é que por não saberem como evitar ou sequer saberem que o homem tinha algo a ver com a gravidez, as mulheres sempre estavam grávidas (e quem resiste a uma boa comédia não é?). Ficavam, na época certa, grávidas "espontaneamente", aparentemente como a mãe de Jesus, e depois de nove meses davam à luz. Elas amamentavam os pequenos milagres por mais três meses após a gravidez, completando os doze meses do ano. Assim, as mulheres tinham um filho por ano. Um bom número para uma provável alta mortalidade infantil, sem contar a baixa expectativa de vida (lembram-se do ambiente altamente hostil?). Fecundidade era uma questão de sobrevivência da tribo. Provavelmente, a mulher ficava fértil mais tarde que hoje, por volta dos quinze ou dezesseis anos e assimpermanecia até por volta do quarenta, quarenta e cinvo anos. Tinham então cerca de vinte a trinta filhos ao longo de sua vida.

A consequência desse quadro foi a elevação do status da mulher perante a tribo que a considerada, com toda justiça, como fundamental para a reposição de seus membros que morriam como moscas. Já o inútil homem era bem dispensável, apenas não sendo totalmente descartável devido a função de sair para caçar e coletar, já que a mulher ficava longos períodos incapacitadas para estas atividades por conta das gravidezes sucessivas e longos períodos de amamentação. Sobrou para o homem a atividade de maior risco, já que implicava em sair da segurança da tribo e se expor aos inúmeros perigos externos. Fazer o contrário seria, no mínimo, ilógico. A mulher tinha que ser resguardada.

A condição feminina de provedora de vida e de seu status quase divino, fez com que as sociedades primitivas, ou pelo menos muitas delas, fossem fundamentalmente matriarcais. Elas mandavam, pois detiam o poder da vida, o dom de criar vida.

A legitimidade vinha ainda da comparação com a "Mãe Terra" que, analogamente, também presenteava com vida vegetal que brotava espontaneamente de suas entranhas, também as mulheres tinham o ciclo da Terra de doze meses (período em que o planeta leva para dar a volta ao redor do sol), ficando invariavelmente grávidas por nove meses e por mais três meses permanecendo amamentando, período este que inibia a ovulação devido aos hormônios da lactação e, portanto, período livre da gravidez. Talvez esse período fosse o inverno, época de escassez, quando o bebê apenas dependia da mãe e os homens priorizavam a alimentação das mulheres... se alguém passava fome era o imprestável do homem. Após estes três meses, os pequenos "caras de joelho" já estavam aptos a consumir a comida trazida pelos homens, dado que provavelmente era final do inverno, época do ano em que a fartura começava a voltar, liberando as mulheres para acasalar na primavera.

Nesse cenário, a mulher jamais mestruava, o homem era secundário. A mulher mandava. O homem lutava para ser reconhecido e merecido pelas mulheres poderosas disputando, abobadamente, entre si a atenção delas.  A mulher se especializava e se moldava como cuidadora da prole e da organização da aldeia. O homem caçava e colhia (muitas vezes morrendo no processo - falta não fez!). A mulher, mais atenta a dinâmica da natureza, começava a notar as primeiras sementes brotando na terra onde se jogava os restos de alimentos, começando a dar os primeiros passos para a agricultura. O homem tentava ampliar os territórios de caça, criando armas e ferramentas. A mulher percebia que apenas as melhores sementes jogadas davam boas mudas, começava a criar o conceito do sacrifício do melhor para melhores colheitas.  O homem treinava os primeiros cães, outrora lobos selvagens, para ajudar na caça nos amplos territórios conquistados de outras tribos. A mulher desenvolvia técnicas de uso do fogo para cozinhar, tornando alimentos antes intragáveis em palatáveis, surgiam novas fontes de alimento. O homem defendia a aldeia de invasões de outras tribos, ávidas por recurar terras de caça ocupadas. A mulher inventava a fofoca e desenvolvia a capacidade de comunicação em um nível inédito - conceitos abstratos foram necessários para falar de "ciúmes", "amor" e "inveja". O homem aperfeiçoava armas para facilitar não só a caça, mas ajudar na guerra, estratégias bélicas e instrumentos de defesa como armaduras e escudos agora eram necessários. A mulher desenvolvia a sua sensibilidade e empatia devido a criação da prole, era preciso notar a necessidade do outro só de analisar seu semblante. O homem desenvolvia sua competitividade e força nesse ambiente tão hostil e escasso, não havia territórios suficientes para todas as tribos existentes. A mulher se tornava multitarefa. O homem se tornava focado. A mulher desenvolvia a fala e falava sem parar (não parou até hoje...). O homem desenvolvia a sua concentração (mas não no que a mulher falava). A mulher consolidava a ideia de que assim como a Mãe Terra dá o melhor quando lhe é oferecida a melhor semente, também ela merecia o melhor homem, comida e tratamento para oferecer a melhor prole... E foi aí que a coisa desandou de vez para o pobre e desamparado homem...

Foi mais ou menos nesta conjuntura que surgiram, por acaso ou não, as primeiras feministas ou talvez, lésbicas, ou talvez mulheres que se negaram, por algum motivo, a se submeterem a dinâmica das mulheres da tribo. Esta mulher, ou algumas delas, negando o processo natural da procriação ou a proximidade com os homens ou por outra razão já esquecida, não engravidaram. E, como bem sabemos hoje, acabaram menstruando. Este fato corriqueiro e normal como visto nos tempos modernos deve ter apavorado não somente a mulher rebelde, mas toda a tribo que testemunhou a ocorrência. O sangue, que apenas era visto em situações trágicas de vida ou morte, como acidentes, ferimentos ou ataques de feras, agora esvaia em abundância justamente do dispositivo divino que trazia a este mundo a vida. Pior ainda, o sangue vinha sem necessariamente haver dor associada, ele apenas esvaía. Aquilo claramente era um aviso de insatisfação da divina Mãe Terra que, por aquele sinal tão obsceno e grotesco estava querendo dizer o quanto estava ofendida e insultada por estas mulheres. Urgia, portanto, severas medidas saneadoras que impedissem que a Mãe Terra, em sua fúria, estendesse o castigo para o restante das mulheres da tribo, condenado a tribo à extinção. Entretanto, matar uma mulher, mesmo impura, poderia levar a consequências impensáveis. A Mãe Terra poderia estar zangada com algumas de suas filhas, mas isso não quer dizer que a tribo estava liberada para matá-las. Prudência era recomendada pelos sábios anciões. A solução foi o banimento.

No banimento, a mulher era expulsa da tribo, mas isso não queria dizer que ela poderia perambular pelos arredores. O banimento significava o recolhimento dessa mulher para além das áreas de caça e coleta dos homens. Até porque se eles a encontrassem com frequência durante suas incursões pelas florestas, haveria a chance dela cativar ou até "assistir a uma comédia" com alguns deles.

Ser banida para além das áreas de caça e coleta significava dizer que para esta mulher apenas restavam os pântanos, as áreas mais improdutivas da floresta, áreas ressequidas ou as insalubres zonas alagadiças. As faixas de Gaza da época. Estas regiões eram tão pobres em caça e coleta que os homens simplesmente a desprezavam, preferindo regiões mais exuberantes e fartas. As áreas desoladas seriam os novos lares das mulheres banidas.

Refugiadas nesses inóspitos confins, é muito provável que elas tivessem que lutar muito pela sobrevivência. Foi obrigada a comer coisas incomíveis, experimentar ervas amargas, frutos suspeitos, raízes desconhecidas e cogumelos coloridos. Talvez muitas tenham encontrado seu fim nestas tentativas de encontrar sustento seguro, mas outras sobreviveram. Com o tempo, o que era uma adversidade pode ter se tornado uma vantagem, já que conhecer as propriedades ocultas das ervas, plantas e animais, talvez tenha criado as primeiras alquimistas. É provável que ela tenha conseguido suportar a certas crises como escassez de alimento e pragas muito mais até que a população da tribo. 

Nessa luta pela sobrevivência, ela encontrou um aliado de grande valor: o gato. O gato era um parceiro muito mais efetivo que o cão em virtude das condições do banimento. Ela não podia, sozinha, cuidar de um pet mimado e carente. Era necessário que fosse um bichinho bem mais independente. Sem falar que precisava de discrição, coisa quase impossível de se conseguir com um bicho barulhento e estabanado. Nada melhor que um gato, que é independente por natureza, se você esquece ou não pode alimentá-lo, ele se vira caçando. Com o tempo, ele aprendeu, inclusive, a presentear sua dona com pequenos animais que ele caçava, como pequenos mamíferos tais como roedores, além de lagartos, pássaros, anfíbios e répteis... Um verdadeiro banquete!

E a sua casa? Dependente apenas de sua força, o que não era grande coisa se comparada ao homem, teve que se virar construindo casebres ou barracões com materiais mais leves, como galhos e palha ou quem sabe até mesmo cavernas ou grutas. Não deveriam ser muito bonitos, pelo contrário, deveriam ser sinistros e sombrios...

A Mãe Terra não mais lhe auxilia, já que nestes ambientes mais desfavoráveis, plantar e colher estavam praticamente  fora de cogitação. A mulher banida era essencialmente coletora e uma caçadora medíocre, mesmo que auxiliada pelo gato. Talvez, conseguisse algo mais por meio de pequenos furtos nas comunidades dos arredores... Mas poderia também conseguir algum sustento de venda de seu conhecimento alquimista. Como já inferimos, não deveria passar desapercebido a resistência de muitas dessas mulheres, já que sobreviviam com parcos recursos e em ambientes insalubres, suportando de forma inacreditável até mesmo a pestes e pragas que assolavam essas comunidades - saneamento básico, higiene e conhecimentos médicos efetivos não eram o forte desses primitivos ajuntamentos humanos. Claro que seu isolamento a ajudava a não contrair pestes e pragas contagiosas, contudo, uma vez que fosse contaminada, ela contava com muito mais recursos e remédios do que a maioria da média dos aldeões. Sua fama deve ter se espalhado. Esse "marketing" boca a boca deve ter atiçado a curiosidade e interesse de muitos aldeões moribundos e seus parentes que, como último recurso, apelavam para implorar ajuda a estas alquimistas do sinistro casebre no meio do pântano e amiga de gatos ariscos. Se não fosse pela ajuda na sobrevivência, elas jamais ajudariam aqueles que a baniram, mas é provável que isso tenha se tornado uma boa fonte de renda para estas primeiras "bruxas". Se ainda parece exagero chamá-las assim, vamos lembrar de aspectos um pouco mais biológicos, já que se for pela aparência da casa, recursos e jeito excêntrico, aspectos extrínsicos, talvez estejamos sendo levianos.

Mas biologicamente estas mulheres eram diferentes das mulheres das aldeias e tribos? Sem a menor sombra de dúvida, sim. Lembram que elas mestruavam? A mestruação traz consigo períodos em que a mulher, é verdade que devido a hormônios, se tornam verdadeira bruxas. A tensão pré-mestrual (TPM) deixa a mulher que mestrua irritadiça, sensível e de mau humor. Talvez não tenha sido raro que um aldeão, chegando para pedir auxílio para estas bruxas no período errado, gerava mais do que uma simples recusa. Pode ser que, por efeito da TPM, ela pudesse até mesmo gritar, amaldiçoar e até agredir as indesejáveis visitas. E como então pedir ajuda a estas bruxas de forma segura?

A mulher "normal" ligada visceralmente com a Mãe Terra, tinha o ciclo do planeta mãe, a Terra. Seguia, portanto, um ciclo anual, com estações, períodos de cio, gravidez e amamentação que se fechava em um ano terrestre. Já a bruxa não tinha mais essa ligação, posto que renegou sua generosiade e oferta. Contudo, ela encontrou muita semelhança na lua. O ciclo lunar, mensal e não anual, tinha muito mais relação com sua atual condição. A mestruação vinha em um ciclo médio de vinte e oito dias, quase que similar ao ciclo mensal lunar. A bruxa encontrava sua nova mãe. Não por coincidência, o termo "menstruação" se origina, provavelmente, da palavra latina mene, que significa lua e/ou do termo grego menses que significa mês.

No caso dos aldeões desesperados, talvez, descobrissem um período lunar, dentre suas quatro fases, em que estas bruxas estivessem mais calmas. O ciclo lunar tem fases de cerca de uma semana, sendo que as quatro perfazem os vinte oito dias. Então, saber em qual lua consultar a bruxa era fundamental para o sucesso ou até quem sabe para sobreviver a consulta. Essas consultas, quando realizadas, eram na "casa" da bruxa, em troca de mimos e recursos. O "cliente", contudo, não levava apenas a poção para casa, mas também toneladas de histórias (lembram que a mulher, mesmo bruxa, não parava de falar?). As experiências da bruxa com ervas e frutinhas quase tóxicas, sapos e cogumelos venenosos e raízes e bagas bravas devem ter proporcionado a ela experiências fantásticas, muito semelhantes ao do Santo Daime ou drogas modernas como o LSD. Tudo isso somado ao ambiente sombril de seu lar e a solidão massacrante deveriam ter gerado histórias de arrepiar os cabelos. 

Mas, voltando à mestruação. Hoje em dia considerada normal, naqueles idos, possivelmente, eram considerados a característica principal da bruxa. Uma mulher impura, punida pela Mãe Terra com sangue; devota da lua, que inclusive manipulava seu humor e cheias de histórias e vivências sobrenaturais.

Nos tempos atuais, a mestruação, além da TPM, traz inúmeros desconfortos e consequências para mulher moderna. Problemas hormonais, miomas, consumo reiterado de anticoncepcionais, anemia e por aí vai. Pudera, já que ela foi projetada para gerar um filho por ano, desligar essa função é, no mínimo, árdua. Nenhum outro animal fêmea da natureza vai contra essa regra primordial. A tartaruga marinha enterra dezenas de ovos na areia na época certa. Não há tartarugas que botam apenas dois ou trê ovos ou nenhum. Peixes tem ciclos de vida fundados em sua fecundidade, como o salmão que volta do mar para o rio onde nasceu para se reproduzir e depois morrer. Também não há salmões fêmeas que se negam a voltar para o rio natal, pois preferem viver no mar. Insetos então... Os efemerópteros passam a maior parte da vida comendo no estado larval e quando se tornam adultos, tem apenas vinte e quatro horas para cruzar, botar ovos e morrer. Estas nem tem tempo para se revoltar ou fazer outra coisa. A cigarra vive mais de vinte anos em estado larval e depois que vira a cigarra cantante que conhecemos fica nesse mundo apenas cerca de cinquenta dias para reproduzir, ela nem possui aparelho bucal nesta fase - já imaginou uma mulher assim? Não poderia reclamar nem que quisesse.

A mulher negou seu dom natural e sofre as consequências até hoje. Ela optou por novos caminhos criados pela sociedade, por grupos humanos e por ela mesma, declinando de seu direito intrasferível de fertilidade natural. O seu corpo, contudo, não "esqueceu" essa época. Privar um organismo de seu funcionamento mais básico, obviamente, teriam resultados desastrosos. O que achamos normal hoje, de fato não acompanha a evolução biológica do corpo feminino, que ainda é exatamento o mesmo daquelas mulheres tribais que, alegremente, geravam um filho por ano, amamentavam e cuidavam da prole, não como seres subservientes, mas como saudáveis matriarcas abençoadas com o maior dom que já existiu, um dom quase divino que o homem jamais conhecerá, o dom de gerar a vida. 

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