Um conto de Matrix - A carne que pensa e o silício que sonha
A criança corre tentando escapar de seus captores. Apesar de ser uma das menores da turma ainda é a mais rápida, seus amigos não tem a menor chance. A bola, habilmente controlada pela garotinha, corre pela grama em direção a dois marcos de pedra dispostos junto ao limite do gramado com da pista de Cooper. O dia está claro e o sol aquece a pele de todos, perfeito para pegar uma cor, ao menos para aqueles que se aventuravam a enfrentar a possibilidade de um melanoma. A chance de pegar com aquele solzinho matutino não é muito grande, mas não é o que a maioria dos médicos de pele acha. Sobre pegar um melanoma não sobre pegar o bronzeado. Um garoto gordo, que se esforça para alcançar o grupo, acaba perdendo o equilíbrio como se suas pernas já não conseguissem acompanhar o deslocamento do corpanzil. Cai em câmera lenta e após uma queda com som seco, desliza quase um metro pelo gramado polido. O clima é festivo. Alguns, inexplicável e repentinamente, começam a ter sensações de déjà vu .