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A morte da dor

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Sempre imaginei como seria morrer de dor. Não que eu queira é claro, mas temos que admitir que algumas mortes épicas recheadas de dor ficam na nossa memória por muito tempo. Curiosidade mórbida, talvez. Como ser vivo e potencial candidato a morrer, confesso que fico impressionado mais do que o normal com a possibilidade de ser "agraciado" com uma morte temperada de dor lancinante. Não me entendam mal, não sou do tipo que tem frescura para dor, na verdade, me considero até bem resistente a esta provação. Felizmente, em minha vida não tive muitas experiências dolorosas extremas, mas já queimei a mão com ferro de passar (deixando um enorme "V" na palma), caí de árvores e muros, levei pedrada na cabeça (a ponto de ser banhado com meu sangue), cortei o pé bem fundo (a ponto de deixar claras pegadas vermelhas no chão), ralei todas as extremidades de membros imagináveis, tive crises renais homéricas, enxaquecas memoráveis e me envolvi em várias brigas com "amigos